Olá a todos!
Pra finalizar nosso ano virtual, dois trabalhos para este 4o bimestre. O primeiro, este aqui, deve ser feito antes da prova, assim todos poderão revisar o assunto um pouco mais.
Leia esta crônica de Martha Medeiros e identifique as figuras de linguagem presentes.
"O medo do Amor
Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo."
Um projeto da turma 3005 do CIEP 3.2.1 Dr. Ulysses Guimarães, em Curicica, Jpa, visando debater literatura e arte de uma maneira mais interativa.
Como começar?
Este blog tem por objetivo que você, aluno(a) da turma 3005, tenha um contato mais próximo com textos literários, a fim de introduzir um debate online sobre o assunto. Assim teremos mais um espaço para discussão e conhecimento. Espero que todos façam bom uso da ferramenta! Giselle
12 comentários:
Clímax - "O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso..."
Hipérbole - "E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público,..."
Quezia Medeiros n°: 35
Antítese: "Mas o amor termina, mal-agradecido..."
"Passa a dor do amor..."
Metáfora: "...o coração limpo de novo.."
Comparação: "O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba..."
Hipérbole: "Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente..."
Lucas Leonan, Nº:28
"Mas o amor termina, mal-agradecido, termina,..." ; "...amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama,..." Personificação
"...romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro,..." Hipérbole
"Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim." Antítese
Figuras de linguagem
Catacrese: medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por que.
Hipérbole: rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta,
(comparação) O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso (comparação)
Nome: Juliana ferreira n° 24 t: 3005
29 de novembro de 2011 16:20
"O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba." Anáfora "E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma,..." Hipérbole
"Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim." Antítese
Hipérbole - "...romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro,..."
Metáfora - "...o coração limpo de novo...”
Breno Felipe nº08
felipe matheus nº14
Comparação - "O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso,
Catacrese:
(Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê)
Metáfora:
(Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro)
Aluna :bianca lima numero:06
domingo 4 de dezembro 2011
08: 41 da manha
"Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim." (Antítese)
“Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável.” (Hipérbole)
Hipérbole - "E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público,..."
Metáfora: "...o coração limpo de novo.."
Comparação: "O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba..."
Nome : Aroldo Junior n°05
Comparação : " O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. "
Metáfora: "o coração limpo de novo..."
Álef Bragança
N:01
Todas as figuras de linguagem postadas já lançadas para a nota!
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